COMO SER MAIS FELIZ

“Seja grato pelo que tem e atraíra a abundância.
Se pelo oposto, se concentrar no que não tem, nunca terá o suficiente.”
Oprah Winfrey

todos queremos na vida é alcançar a felicidade, e eu descobri o segredo para ser mais feliz, ser grata. Os nossos sentimentos são o resultado daquilo que pensamos, e por consequência, estar feliz vai sempre depender do que se passa nas nossas mentes. A decisão daquilo em que pensas, é tua!

Mas então porque não somos todos felizes? Porque o ser humano é insatisfeito por natureza. Somos seres ambiciosos e perfecionistas ao máximo. Essa busca pela perfeição gera insatisfação pessoal, pois nunca chegamos lá. A partir do momento em que começamos a ser gratos pelo que temos e aceitamos melhor o que não temos, passamos a ser mais felizes e a estar de bem com a vida.

CULTIVAR O PODER DA GRATIDÃO

segredo da felicidade é agradecer pelas nossas conquistas e pelo que temos no presente, por muito “insignificante” que nos possa parecer. Em vez de olhar com desprezo para o nosso carro velho, é agradecer por termos um carro, que é um luxo para muitos. Em vez de nos queixarmos da comida, é agradecer por termos essa possibilidade.

Fazer este exercício, ajuda-nos a tomar consciência do quão abençoados somos e eventualmente a atrair mais riqueza e alegria para as nossas vidas. Esse agradecimento interno é muito importante para que possamos cultivar a felicidade.

GRATIDÃO EM MOMENTOS DE DIFICULDADE

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Ser grato ou grata em tempos em que a vida corre bem é fácil, mas ser grato em ocasiões em que tudo parece estar mal, é muito mais desafiante. Mas mesmo nesses momentos em que a vida nos coloca à prova, existe uma forma de olhar para o copo meio cheio e que passa por sermos grato por tudo que temos e somos. Cada desafio deverá ser visto como uma oportunidade para testar os nossos limites e nos ajudar a crescer. E devemos agradecer por isso mesmo.

BENEFÍCIOS DA GRATIDÃO 

Estudos revelam que a gratidão também é altamente benéfica para a saúde e para os relacionamentos.

1.
 Torna o sistema imunológico mais forte
2. Permite ter mais energia 
3. Potencia o otimismo
4. Melhora a capacidade de comunicação
5. Cria laços emocionais mais fortes
6.
 Alimenta sentimentos de superação
7.  Melhora a autoestima
8. Evita estados de frustração e depressão 

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Acabamos de terminar um ano desafiante e que cada um de nós enfrentou, usando as competências e os recursos com que estava “equipado”.

A cada momento, fazemos o melhor que sabemos com as ferramentas que temos, mas talvez tenhamos de reconhecer que, depois das mensagens trazidas pelos acontecimentos de 2020, a atitude a adotar para o futuro deva ser de maior preparação, munindo-nos com o conhecimento e as estratégias que nos permitam fazer deste novo ano, um ano de renascimento e expansão.

Espera-se um ano de mudanças, mas mudança significa também a possibilidade de nos reinventarmos e de fazermos melhor, colocando em prática todo o nosso potencial e competências que, inclusivamente, possamos vir a adquirir.

A decisão é nossa, assim como a responsabilidade pelo que possa vir a acontecer.

Porque, independentemente dos fatores que não podemos controlar, devemos estar, sempre, o mais possível preparados para o pior, esperando o melhor, e assumindo uma atitude de responsabilidade por nós mesmos e pelos objetivos pessoais, emocionais e profissionais, que desejamos alcançar.


A cada momento da nossa vida, tomamos 3 tipos de decisões:


1. ONDE COLOCAMOS O NOSSO FOCO

Onde decidirmos colocar o nosso foco é para onde vai a nossa energia e a nossa atenção.

O que significa que precisamos de fazer tomadas de consciência no sentido de percebermos se, por exemplo, estamos demasiado focados na pandemia, ou noutras situações que nos retiram energia e impedem de concretizarmos os nossos sonhos e objetivos.

Ao optarmos por concentrar a nossa atenção no reforço da nossa estrutura e competências internas, tão postas à prova em 2020, vamos de certeza poder SER não só melhores pessoas, como pessoas mais autónomas, capazes e corajosas, que não desistem de si mesmas e da vida que merecem e podem CRIAR.


2. O SIGNIFICADO QUE DAMOS AOS EVENTOS DO NOSSO DIA-A-DIA

A forma como pensamos acerca de um determinado acontecimento da nossa vida, pode colocar-nos numa posição de força e coragem, relativamente ao futuro, ou, opostamente, numa postura de vitimização e de pena de nós mesmos, que nos impede de evoluir. Porquê?

Porque somos nós quem escolhe o significado que damos ao que nos acontece, e quanto mais consciência tivermos da importância dessa escolha, e da sua influência na nossa vida, melhores serão os nossos resultados e o nível de equilíbrio e felicidade alcançados.

Ou seja, escolher um significado benéfico, e retirar aprendizagens de tudo aquilo que nos acontece, contribui sempre positivamente para a nossa evolução, ajudando-nos a ser melhores pessoas e mais felizes.


3. AS DECISÕES QUE TOMAMOS

O significado que damos aos eventos da nossa vida é efetivamente determinante nas nossas decisões, ações e resultados.

O que valoriza a importância de lhes atribuirmos um significado que não nos bloqueie, mas que nos permita adaptar às circunstâncias e criar uma visão positiva da vida e do futuro, até porque, de pouco servem recursos e capacidades, se não tivermos uma atitude de adaptação e responsabilização pela própria vida.

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
Charles Darwin

Este novo ano vai ser um ano de mudança, mas também de oportunidades, assim sendo, cabe a cada um de nós responsabilizar-se por si próprio e pelos seus resultados, contrariando a nossa mente primitiva, que tudo faz para nos proteger e manter naquela que é a nossa zona de conforto.

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Contrariar esta tendência, e AGIR com persistência e determinação, apesar das incertezas, é a única forma de podermos criar uma vida de excelência, e não de sobrevivência, alcançando um novo patamar nas nossas vidas.


COMO CONSEGUIMOS FAZER ISSO?

Através de uma atitude positiva perante a vida, e os seus desafios, e de um pacto que precisamos de fazer com nós mesmos, comprometendo-nos em manter o foco, a disciplina, a determinação e a consistência, para podermos concretizar tudo aquilo a que nos propusermos.

Só assim podemos assumir o comando da nossa vida e CRIAR um 2021 absolutamente fabuloso.

2021 COM ATITUDE

Coloca o teu FOCO no que te permite EVOLUIR, ReComeça e TRANSFORMA-TE na pessoa que tens de SER, para poderes CRIAR a tua vida e os teus resultados!!

Desejo que tenhas um excelente 2021, repleto de concretizações, amor e felicidade.

Seguimos juntos, porque juntos somos mais fortes!

Desafia-te a ReComeçar do ponto onde estás e transforma-te na tua melhor versão!
Até já,
– Paula Magalhães –

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Controla os teus Hábitos, ou eles controlam-te a ti!

Sendo que os nossos hábitos determinam as nossas ações, essas ações vão, inevitavelmente, influenciar os resultados que temos nas áreas pessoal, amorosa, financeira e profissional. 

A maior parte dos hábitos são inconscientes, o que,  por norma, dificulta a sua mudança. O facto de sermos animais de hábitos e de sentirmos desconforto, quando percebemos que temos de mudar algo em nós, também reforça essa dificuldade. 

TEMOS HÁBITOS DE COMPORTAMENTO, SENTIMENTO E PENSAMENTO

Por norma, só nos apercebemos dos nossos hábitos de comportamento, mas na realidade esses são consequência daquilo que pensamos e sentimos. 

Não podemos ficar apenas pela dimensão física, naquilo que é concreto. Precisamos também de trabalhar os hábitos que estão na esfera dos pensamentos e dos sentimentos, porque só assim vamos poder mudar os comportamentos (físicos).

É a lei da causa-efeito sendo que, neste caso, a causa dos comportamentos são os pensamentos e os sentimentos. O que significa que é necessário trabalhar o conjunto de hábitos que estão por trás dos hábitos físicos, que são aqueles que, por norma, temos mais facilidade em identificar.

Esse trabalho fica facilitado, quando trabalhamos a nossa maturidade emocional (a forma como nos sentimos) e o nosso Mindset (a forma como pensamos), mais facilmente trabalhamos os nossos hábitos comportamentais. 

Quem não integra esta necessidade, e não desenvolve novos hábitos de comportamento, não está, certamente, a trabalhar os seus hábitos de pensamento e de sentimento.

RESULTADOS DE SUCESSO, IMPLICAM HÁBITOS DE SUCESSO

Construir hábitos de sucesso dá muito trabalho, custa muito e, por vezes, pode mesmo doer. 

Se não estivermos dispostos a pagar o preço inerente à construção de hábitos de sucesso,  não estaremos a percorrer o caminho que nos vai levar a uma vida bem-sucedida e aos resultados que desejamos alcançar. 

Ou seja, ou estamos dispostos a fazer um esforço extra, ou não nos podemos queixar, e procurar ter algum tipo de atenção de quem está à nossa volta, por não sermos suficientemente determinados na nossa necessidade de mudança.

COMO ALTERAR, OU PARAR, UM HÁBITO

Conseguimos alterar um hábito, através de uma quebra ou de uma rotura. Isto é, com algo que seja forte para nós. Por exemplo:

  • Colocar um elástico no pulso, para puxar sempre que repetirmos um hábito que queremos alterar, dar saltos, correr, respirar profundamente, bater no peito, fazer exercício, etc. Este tipo de ações vão criar uma rutura com algo que estamos a fazer e queremos mudar, por reconhecermos que não é o melhor para nós.
  • Utilizar um incentivo verbal como 1,2,3 GO, ter uma conversa com nós mesmos, dizendo algumas palavras fortes que nos impulsionam a mudar o hábito em causa, etc.. 

Podemos também:

  1. Perguntar a nós próprios porque temos esse hábito e deixar vir a resposta. 
  2. Visualizar o futuro, sentir, ver e ouvir aquilo que queremos alcançar e pensar no novo hábito (diferente do que temos e queremos eliminar) que ainda temos de desenvolver, para lá chegar.
  3. Tomar uma decisão e uma ação. 

CONCLUSÃO

Quando fazemos estas tomadas de consciência e passamos a colocar em prática estas estratégias, começamos a dar início à mestria na nossa vida. 

Sermos mestres da nossa vida, significa sermos mestres a lidar com os nossos hábitos de pensamento, porque esses ninguém vê, mas são cruciais. Isto aumenta a possibilidade de cairmos em  hábitos de pensamento que nos levam a mergulhar num mundo de obscuridão, ou num mundo paradisíaco, que não nos levam a lado nenhum.

Precisamos de aumentar o nosso nível de consciência, para passarmos a estar mais atentos a nós mesmos e percebermos se nos estamos a afundar nesse tipo de pensamentos que, na verdade, nada trazem de positivo. 

Para que isso seja possível, será necessário que exista maturidade emocional e um mindset de crescimento, caso contrário, não seremos capazes de quebrar com esse estado, para passarmos a criar um novo estado que é onde precisamos, e queremos estar. 

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Aprende a gerir as tuas emoções

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Podes gerir mais eficazmente as tuas emoções e canalizar a tensão e o stress do teu dia-a-dia, através de técnicas de gestão emocional.

As emoções são parte integrante da nossa vida, mas quando são negativas e mal geridas, reduzem significativamente o nosso potencial, calma e criatividade, impedindo-nos de viver com qualidade de vida e de desfrutar de uma realidade feita de oportunidades.

A Neuropsicologia explica que temos cerca de 6.000 pensamentos por dia e que estes são semelhantes aos da semana, ou dias anteriores. Isto significa, que aprender a pensar de forma diferente e mudar de atitude relativamente a certas ideias, situações, ou pessoas, não é tarefa fácil, porque não nascemos treinados a saber como controlar as nossas emoções e pensamentos.

Quando aplicamos as técnicas de gestão emocional mais adequadas às várias situações da nossa vida, passamos a ter mais controlo sobre os nossos pensamentos e emoções logo, prevenimos doenças como a depressão e outros transtornos do foro emocional, ou psicológico, o que se traduz em mais saúde e bem-estar.

Existem várias formas de podermos aprender a controlar as nossas emoções, mas sendo esta uma aprendizagem pessoal, temos de adotar aquelas que possam ser as melhores para nós, porque o que serve aos outros, nem sempre serve para nós.

Essas técnicas podem passar por:  

Deixar as preocupações para um único momento do dia

As preocupações e os pensamentos negativos nem sempre vêm quando queremos e trazem consigo medos e um nível de ansiedade que contribuem para a diminuição do nosso otimismo e bem-estar. No entanto, podemos controlar esses pensamentos e preocupações, relegando-os para mais tarde, ou seja, para um momento em que seja possível pensar com mais calma e inclusivamente, colocar por escrito as melhores soluções para os mesmos.

Mudar o foco

Os problemas com colegas de trabalho, familiares, dificuldades nas relações amorosas, preocupações com o futuro, etc., tendem a colocar-nos debaixo de uma imensa tensão, alimentam medos, baixam a autoestima e contribuem para a falta de controlo da nossa realidade. Voltar ao equilíbrio, pode passar por mudar o foco e a forma como olhamos para os problemas causados pelo ambiente em redor, aprendendo, por exemplo, a direcionar esse olhar para o nosso interior e prestando mais atenção a nós mesmos.

Decidir quais as situações a enfrentar e a evitar

Não podemos controlar tudo aquilo que acontece nas nossas vidas, mas podemos decidir o que queremos enfrentar ou evitar.
Devemos enfrentar medos e limitações que nos impeçam de alcançar os nossos objetivos e, simultaneamente, evitar situações que não beneficiem o nosso bem-estar e integridade pessoal. Como por exemplo:

  • O contacto com pessoas ou situações geradoras de ansiedade.
  • Começar o dia a uma hora que nos impeça de iniciar o dia de trabalho com calma e bom humor.
  • Acumular demasiadas tarefas e obrigações.

Melhorar o autocontrolo, colocando o foco num futuro próximo  

Sempre que o momento presente signifique que estamos a viver em stress, medo ou uma situação menos boa, o ideal será colocarmos a nossa atenção num futuro próximo, que pode ser o dia de amanhã ou a próxima semana e, por exemplo:

  • Pensar no que queremos alcançar nesse futuro próximo e o que podemos fazer para nos sentirmos mais seguros e confiantes.
  • Definir metas que sejam fáceis, positivas, enriqueçam o nosso futuro imediato e nos permitam encontrar mais satisfação, no momento presente.
  • Usar afirmações positivas que nos recordem o que temos de melhor, as nossas virtudes e o que já alcançamos no passado, passando a colocar essa esperança no futuro.

Usar a meditação para relaxar o corpo e a mente

A meditação é uma ótima prática na gestão das nossas emoções, mas deve ser feita com frequência, para poder trazer resultados efetivos.    

Será necessária alguma paciência e consistência para podermos obter resultados, mas ao fim de algum tempo, certamente serão visíveis os benefícios dessa consistência.  
A meditação ajuda a controlar pensamentos, reduz o stress, melhora a capacidade de atenção e ajuda a eliminar a ansiedade, provocada pelos acontecimentos do dia-a-dia.

Usar estratégias de fuga ao stress

Muito de nós usam como técnica de gestão emocional e fuga ao stress, a representação, as artes criativas, a pintura, o desenho, o artesanato, a escrita, ou a música.

Outros preferem o desporto, a leitura, a meditação, o silêncio, os momentos de introspeção, estar junto da natureza, o convívio com familiares e amigos, passear com animais de estimação, ou viajar. Podem ser estas ou outras técnicas, o importante é que cada um de nós encontre as que lhe trazem mais benefícios, permitam diminuir os níveis de stress e viver com mais tranquilidade.

Ser mais objetiva/o

Por vezes ficamos enredados em ideias e factos que nos colocam numa espiral de negatividade e dificultam o encontro de saídas e soluções. Para que o possamos evitar, o ideal será não alimentarmos essa negatividade e sermos o mais objetivos possível, perguntando-nos, por exemplo:

“Qual a pior coisa que me pode acontecer?”

A esta pergunta, devemos juntar uma solução para cada uma das respostas que possam surgir, como por exemplo: 

  • Se perder o meu emprego, vou finalmente dar luz ao projeto que quero implementar há alguns anos.
  • Se tiver dificuldades financeiras, posso pedir ajuda à minha família.
  • Etc..

Nota: As melhores técnicas para cada um de nós, muitas vezes são encontradas por nós mesmos ao percebermos, por exemplo, que uma determinada atividade nos traz calma e paz interior.
Basta estarmos atentos aos fatores que são geradores de stress e ansiedade, evitando-os, dar tempo de qualidade a nós mesmos e atenção às nossas necessidades, vontades e emoções.

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Porque não funcionam os relacionamentos?

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Os relacionamentos nem sempre são fáceis, especialmente quando falamos de relacionamentos amorosos.

Porque será que tudo parece perfeito durante algum tempo, mas depois uma das pessoas envolvidas se desinteressa ou sai mesmo do relacionamento?

As principais razões podem ser explicadas por comportamentos, ou padrões aos quais nos prendemos, por exemplo:

A falta de autoconfiança

A confiança permite manter relacionamentos amorosos estáveis, inclusivamente, às pessoas que podem ser consideradas, pela maioria, como pouco atraentes. Ou seja, a autoconfiança é um estado interno que muitas vezes, nada tem a ver com a nossa aparência. Quando não temos essa autoconfiança suficientemente reforçada, ainda que no início do relacionamento as inseguranças não sejam reveladas, muito provavelmente irão surgiu, podendo colocar o equilíbrio da relação em causa e mesmo a sua continuidade.

Essa falta de autoconfiança pode ser revertida, quando trabalhamos na melhoria da nossa autoestima, passamos a sentir-nos confortáveis na própria pele, refletimos acerca das razões que nos levaram a essa falta de autoestima, tentando alterá-las. O que passa por investirmos mais em nós mesmos, fazer atividades físicas, melhorar a alimentação e fazer todas as mudanças positivas que possam contribuir para que nos sintamos melhor, aumentemos a autoestima e a confiança em nós mesmos.

Desespero

Todos já conhecemos alguém desesperado por ter um/a namorado/a, ou, inclusivamente,  já fomos, ou somos ainda, uma dessas pessoas.
Quando alguém sente essa urgência, muitas vezes é porque espera encontrar a felicidade noutra pessoa quando, na verdade, devemos ser felizes sozinhos e querer encontrar alguém não para preencher as nossas lacunas emocionais, mas apenas para nos possamos sentir mais acompanhados.

O ideal é estarmos bem connosco e gostarmos da ideia de estarmos sozinhos, ainda que seja para o resto da vida. Caso contrário, podemos entrar em desespero e querer formalizar a relação, ou mesmo casar a todo o custo, inclusivamente pouco tempo depois de termos iniciado a relação.

Desencontros

Quando duas pessoas se encontram, isso nem sempre acontece no timing certo. Podemos até encontrar a melhor das pessoas, mas se essa pessoa tem questões do seu passado mal resolvidos, isso pode muitas vezes acabar por se sobrepor à relação. Ou seja, é importante aceitarmos que nem sempre as coisas têm de resultar, ou acontecem na hora certa.  

Mesmo que não exista uma explicação razoável para isso, as razões existem e quanto melhor entendermos isso, mais cedo recuperamos das desilusões que muitas vezes o fim das relações nos trazem, levando-nos a cair em estados de tristeza, descrença no futuro, etc..

Aceitarmos com naturalidade o fim de um relacionamento, vai ajudar-nos a acreditar que não vai acontecer tudo de novo, ajudando-nos a manter a fé em nós mesmos e em futuros relacionamentos. Até que outro relacionamento surja, convém estarmos ocupados com coisas positivas, que tragam benefícios e bem-estar à nossa vida.

Mudanças rápidas demais

Pode também acontecer que as pessoas envolvidas tenham tudo muito bem resolvido e estejam prontas para começar um relacionamento, mas depois de algum tempo, percam a motivação, que inicialmente as levou a querer estar nessa relação, e decidam terminar.

Isso acontece muito em relacionamentos que começam de forma rápida demais e em que as pessoas querem estar sempre juntas, passam o dia trocar mensagens, falam constantemente, etc. O que acontece nesses casos é que muitas vezes esse excesso de tempo juntos e a pressa em viver tudo rapidamente, pode acabar por esgotar o relacionamento, fazendo com que termine precocemente.

Ou seja, os relacionamentos precisam de tempo para progredir de forma saudável e para que seja possível manter o equilíbrio.

O ideal será ir com calma, para que seja possível conhecer realmente a outra pessoa, não dar demasiada prioridade à nova relação e não deixar para trás amigos, família e outros aspetos importantes da vida de cada um.

É conveniente que haja tempo para avaliar, de forma o mais racional possível, o que existe em comum com a outra pessoa, para que não se acredite, por exemplo, que a existência de química é necessariamente sinónimo de uma relação duradoura. Deve ser usado bom senso, para que a relação seja levada com calma, sejam alterados padrões que impeçam a relação de evoluir naturalmente e construídos os alicerces que a mantenham saudável e duradoura.

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