“Seja grato pelo que tem e atraíra a abundância. Se pelo oposto, se concentrar no que não tem, nunca terá o suficiente.” Oprah Winfrey
O todos queremos na vida é alcançar a felicidade, e eu descobri o segredo para ser mais feliz, ser grata. Os nossos sentimentos são o resultado daquilo que pensamos, e por consequência, estar feliz vai sempre depender do que se passa nas nossas mentes. A decisão daquilo em que pensas, é tua!
Mas então porque não somos todos felizes? Porque o ser humano é insatisfeito por natureza. Somos seres ambiciosos e perfecionistas ao máximo. Essa busca pela perfeição gera insatisfação pessoal, pois nunca chegamos lá. A partir do momento em que começamos a ser gratos pelo que temos e aceitamos melhor o que não temos, passamos a ser mais felizes e a estar de bem com a vida.
CULTIVAR O PODER DA GRATIDÃO
O segredo da felicidade é agradecer pelas nossas conquistas e pelo que temos no presente, por muito “insignificante” que nos possa parecer. Em vez de olhar com desprezo para o nosso carro velho, é agradecer por termos um carro, que é um luxo para muitos. Em vez de nos queixarmos da comida, é agradecer por termos essa possibilidade.
Fazer este exercício, ajuda-nos a tomar consciência do quão abençoados somos e eventualmente a atrair mais riqueza e alegria para as nossas vidas. Esse agradecimento interno é muito importante para que possamos cultivar a felicidade.
GRATIDÃO EM MOMENTOS DE DIFICULDADE
2021 COM ATITUDE
Ser grato ou grata em tempos em que a vida corre bem é fácil, mas ser grato em ocasiões em que tudo parece estar mal, é muito mais desafiante. Mas mesmo nesses momentos em que a vida nos coloca à prova, existe uma forma de olhar para o copo meio cheio e que passa por sermos grato por tudo que temos e somos. Cada desafio deverá ser visto como uma oportunidade para testar os nossos limites e nos ajudar a crescer. E devemos agradecer por isso mesmo.
BENEFÍCIOS DA GRATIDÃO
Estudos revelam que a gratidão também é altamente benéfica para a saúde e para os relacionamentos. 1. Torna o sistema imunológico mais forte 2. Permite ter mais energia 3. Potencia o otimismo 4. Melhora a capacidade de comunicação 5. Cria laços emocionais mais fortes 6. Alimenta sentimentos de superação 7. Melhora a autoestima 8. Evita estados de frustração e depressão
A preocupação transforma-se num problema, quando se torna excessiva e parte integrante do nosso dia-a-dia.
Está muitas vezes relacionada com a pressão para sermos melhores estudantes, trabalhadores, marido, mulher, pai, mãe, amigo, etc., sendo a forma como cada um de nós gere essas pressões, que vai fazer toda a diferença na nossa vida e estado emocional.
É como se sobre nós pairasse uma cobrança constante acerca dos nossos resultados, que nos leva a sentir recompensados, quando fazemos algo positivo, ou debaixo de julgamento e crítica, quando fazemos algo que socialmente pode ser visto como reprovável.
Viver com essa sensação de “observação” constante sobre o que fazemos ou dizemos, pode colocar-nos debaixo de uma enorme carga emocional e levar-nos a entrar num padrão de preocupação excessiva relativamente, por exemplo, às decisões que vamos tomar no futuro.
Evitar cair nesse padrão passa por nos conhecermos bem, tomarmos consciência do quanto isso é prejudicial e por fazermos as mudanças que nos permitam retomar o nosso bem-estar e paz interior.
O que nos leva à Preocupação Excessiva?
Podemos começar por entender que a preocupação não é mais do que pré-ocupar a mente com algo que pode não acontecer, mas que nos leva à ansiedade e a “sofrer” por antecipação.
Está, normalmente, relacionada com eventos futuros, que vivemos como se estivessem a acontecer, ou com reflexões acerca de algo do passado, ficando isto potenciado nas pessoas que tendem a analisar todos os pormenores das suas vidas, todas as suas interações sociais, e/ou que dependem, em demasia, da validação dos outros.
A preocupação tem em si uma mensagem, ou objetivo principal, que passa nos afastar de algo que o nosso cérebro identifica como perigoso, ou como uma ameaça.
Exemplo disso, é a preocupação com a saúde neste contexto de pandemia e que, quando saudável, nos mantém afastados do perigo, mas que ao transformar-se em preocupação excessiva, nos mantém num estado de alerta constante, nos leva a ver ameaças em praticamente tudo que nos rodeia e a agir de forma emocional, descurando a capacidade de raciocinarmos de forma lógica.
Preocupação vs Preocupação Excessiva
A preocupação pode, e deve, servir como incentivo para melhorarmos comportamentos, concluirmos projetos, etc., mas se nos preocupamos em demasia, isso acaba por nos bloquear, deixar aquém do nosso potencial e capacidades e afetar a nossa saúde, podendo causar problemas mentas, emocionais e psicológicos.
Pode dificultar a concretização de objetivos, os relacionamento e impedir-nos de aproveitar o momento presente, tornando-se num hábito nocivo, do qual não conseguimos sair e que, no limite, nos pode levar a cair num estado grave de ansiedade, ou mesmo à fobia social.
Preocupação excessiva, ou necessidade de controlo?
Quando sentimos que não temos o controlo sobre algo, tendemos a ficar ansiosos, muito focados na situação e a querer resolvê-la com toda a rapidez, podendo complicar a sua resolução.
Ao ficarmos excessivamente preocupados com o nosso desempenho, a capacidade para executarmos tarefas, etc., isso pode levar-nos a entrar em stress, diminuir a capacidade de atenção e impedir-nos de concluir aquilo a que nos propusemos.
Precisamos de acreditar em nós mesmos, nas nossas capacidades e aceitar que os imprevistos fazem parte do percurso.
Assumir esta atitude, evita a apreensão e o sofrimento, porque percebemos que nunca será possível controlar tudo que acontece connosco, o que pensam sobre nós, etc..
A esta atitude, devemos juntar objetivos bemdefinidos, a preparação para enfrentar desafios e evitar querer controlar o que ainda não aconteceu.
4 Estratégias para EVITAR a Preocupação Excessiva
1ª. Trabalhar a Autoconfiança
A preocupação excessiva revela falta de confiança em nós mesmos e nas nossas capacidades. Porquê?
Porque mesmo quando vivemos situações negativas e inesperadas, devemos acreditar na capacidade para lidarmos com essas situações, confiar nas nossas competências e no instinto para resolvermos os desafios e imprevistos que são inerentes à vida.
Não devemos estar sempre à espera do pior, mas optar por colocar na nossa mente pensamentos positivos, evitando pensamentos que nos levem a desconfiar das nossas capacidades e a criar cenários causadores de apreensão e ansiedade.
2ª. Partilhar Preocupações
Quando exteriorizarmos as nossas preocupações, por exemplo, com um profissional treinado em Coaching e Programação Neuro Linguística, como é o meu caso, relativizamos a importância que têm para para nós e encontramos as soluções que nos permitem tomar melhores decisões, ações e voltar a viver com tranquilidade e energia, a vida que criamos para nós.
Essa ajuda é fundamental, quando aproximidade com os nossos problemas nos impede de os avaliarmos de forma lógica e de colocar em perspetiva todos os fatores envolvidos, levando-nos a fazer uma avaliação excessiva e emocional, a complicar o que é simples e a criar uma realidade de dor e sofrimento.
Nos casos menos graves, pode ajudar escrever sobre o que nos atormenta, falar com alguém que nos oiça, etc., mas se o problema se mantiver, devemos procurar ajuda terapêutica, para, num lugar seguro, podermos encontrar as soluções que nos permitam ter um melhor entendimento sobre nós mesmos, a nossa vida e adquirir as estratégias e ferramentas que nos ajudem a lidar com situações e preocupações futuras.
Se tens dificuldade em gerir as tuas preocupações/emoções, estou aqui para te escutar atentamente, ajudar a recuperar estabilidade emocional e acriar a vida que desejas para ti.
3ª . Abdicar do Controlo
Tentar controlar todos os aspetos da vida, fazer planos para tudo e tentar antever todos os cenários, nunca poderá garantir o controlo total dos nossos resultados. Porquê?
Porque a vida é feita de incertezas e imprevistos, que devemos aceitar, até porque é nessa imprevisibilidade da vida que fazemos aprendizagens e nos enriquecemos enquanto seres em permanente evolução.
O segredo está em aceitarmos que não podemos prever, ou controlar todas as variáveis da vida, os comportamentos dos outros, etc., e em não deixar que a nossa mente nos leve para cenários pessimistas que criamos e que, na sua maioria, são puras alucinações que em nada correspondem à realidade.
No entanto, fazemos o melhor que sabemos e errar faz parte da vida, por isso, devemos olhar para as nossas falhas como feedback do que temos a melhorar e não como algo a criticar e a que nos agarramos para não voltar a tentar.
4ª. Incluir o Recolhimento na Nossa Vida
Somos constantemente bombardeados por estímulos externos, ao assistirmos a filmes, vídeos, notícias, etc., e que podem não ser saudáveis e impedir-nos de ter momentos de silêncio, que são essenciais para nos podermos focar em nós mesmos, ouvir a nossa voz interior e evitar entrar emestados de stress que podem dar origem a descompensações emocionais, mentais e psicológicas.
Termos consciência dessa necessidade, leva-nos a substituir alguns dos momentos em que estamos perante estímulos externos, por momentos em que nos conectamos com o nosso mundo interior, através, por exemplo, da meditação, ou de exercícios que nos permitam controlar a respiração, baixar os níveis de stress, acalmar a mente, o espírito, relaxar o corpo, controlar os pensamentos e passar a ver a vida com mais clareza e otimismo.
Desafia-te a ReComeçar do ponto onde estás e transforma-te na tua melhor versão! Até já, – Paula Magalhães –
Acabamos de terminar um ano desafiante e que cada um de nós enfrentou, usando as competências e os recursos com que estava “equipado”.
A cada momento, fazemos o melhor que sabemos com as ferramentas que temos, mas talvez tenhamos de reconhecer que, depois das mensagens trazidas pelos acontecimentos de 2020, a atitude a adotar para o futuro deva ser de maior preparação, munindo-nos com o conhecimento e as estratégias que nos permitam fazer deste novo ano, um ano de renascimento e expansão.
Espera-se um ano de mudanças, mas mudança significa também a possibilidade de nos reinventarmos e de fazermos melhor, colocando em prática todo o nosso potencial e competências que, inclusivamente, possamos vir a adquirir.
A decisão é nossa, assim como a responsabilidade pelo que possa vir a acontecer.
Porque, independentemente dos fatores que não podemos controlar, devemos estar, sempre, o mais possível preparados para o pior, esperando o melhor, e assumindo uma atitude de responsabilidade por nós mesmos e pelos objetivos pessoais, emocionais e profissionais, que desejamos alcançar.
A cada momento da nossa vida, tomamos 3 tipos de decisões:
1. ONDE COLOCAMOS O NOSSO FOCO
Onde decidirmos colocar o nosso foco é para onde vai a nossa energia e a nossa atenção.
O que significa que precisamos de fazer tomadas de consciência no sentido de percebermos se, por exemplo, estamos demasiado focados na pandemia, ou noutras situações que nos retiram energia e impedem de concretizarmos os nossos sonhos e objetivos.
Ao optarmos por concentrar a nossa atenção no reforço da nossa estrutura e competências internas, tão postas à prova em 2020, vamos de certeza poder SER não só melhores pessoas, como pessoas mais autónomas, capazes e corajosas, que não desistem de si mesmas e da vida que merecem e podem CRIAR.
2. O SIGNIFICADO QUE DAMOS AOS EVENTOS DO NOSSO DIA-A-DIA
A forma como pensamos acerca de um determinado acontecimento da nossa vida, pode colocar-nos numa posição de força e coragem, relativamente ao futuro, ou, opostamente, numa postura de vitimização e de pena de nós mesmos, que nos impede de evoluir. Porquê?
Porque somos nós quem escolhe o significado que damos ao que nos acontece, e quanto mais consciência tivermos da importância dessa escolha, e da sua influência na nossa vida, melhores serão os nossos resultados e o nível de equilíbrio e felicidade alcançados.
Ou seja, escolher um significado benéfico, e retirar aprendizagens de tudo aquilo que nos acontece, contribui sempre positivamente para a nossa evolução, ajudando-nos a ser melhores pessoas e mais felizes.
3. AS DECISÕES QUE TOMAMOS
O significado que damos aos eventos da nossa vida é efetivamente determinante nas nossas decisões, ações e resultados.
O que valoriza a importância de lhes atribuirmos um significado que não nos bloqueie, mas que nos permita adaptar às circunstâncias e criar uma visão positiva da vida e do futuro, até porque, de pouco servem recursos e capacidades, se não tivermos uma atitude de adaptação e responsabilização pela própria vida.
“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. Charles Darwin
Este novo ano vai ser um ano de mudança, mas também de oportunidades, assim sendo, cabe a cada um de nós responsabilizar-se por si próprio e pelos seus resultados, contrariando a nossa mente primitiva, que tudo faz para nos proteger e manter naquela que é a nossa zona de conforto.
Contrariar esta tendência, e AGIR com persistência e determinação, apesar das incertezas, é a única forma de podermos criar uma vida de excelência, e não de sobrevivência, alcançando um novo patamar nas nossas vidas.
COMO CONSEGUIMOS FAZER ISSO?
Através de uma atitude positiva perante a vida, e os seus desafios, e de um pacto que precisamos de fazer com nós mesmos, comprometendo-nos em manter o foco, a disciplina, a determinação e a consistência, para podermos concretizar tudo aquilo a que nos propusermos.
Só assim podemos assumir o comando da nossa vida e CRIAR um 2021 absolutamente fabuloso.
Coloca o teu FOCO no que te permite EVOLUIR, ReComeça e TRANSFORMA-TE na pessoa que tens de SER, para poderes CRIAR a tua vida e os teus resultados!!
Desejo que tenhas um excelente 2021, repleto de concretizações, amor e felicidade.
Seguimos juntos, porque juntos somos mais fortes!
Desafia-te a ReComeçar do ponto onde estás e transforma-te na tua melhor versão! Até já, – Paula Magalhães –
Sendo que os nossos hábitos determinam as nossas ações, essas ações vão, inevitavelmente, influenciar os resultados que temos nas áreas pessoal, amorosa, financeira e profissional.
A maior parte dos hábitos são inconscientes, o que, por norma, dificulta a sua mudança. O facto de sermos animais de hábitos e de sentirmos desconforto, quando percebemos que temos de mudar algo em nós, também reforça essa dificuldade.
TEMOS HÁBITOS DE COMPORTAMENTO, SENTIMENTO E PENSAMENTO
Por norma, só nos apercebemos dos nossos hábitos de comportamento, mas na realidade esses são consequência daquilo que pensamos e sentimos.
Não podemos ficar apenas pela dimensão física, naquilo que é concreto. Precisamos também de trabalhar os hábitos que estão na esfera dos pensamentos e dos sentimentos, porque só assim vamos poder mudar os comportamentos (físicos).
É a lei da causa-efeito sendo que, neste caso, a causa dos comportamentos são os pensamentos e os sentimentos. O que significa que é necessário trabalhar o conjunto de hábitos que estão por trás dos hábitos físicos, que são aqueles que, por norma, temos mais facilidade em identificar.
Esse trabalho fica facilitado, quando trabalhamos a nossa maturidade emocional (a forma como nos sentimos) e o nosso Mindset (a forma como pensamos), mais facilmente trabalhamos os nossos hábitos comportamentais.
Quem não integra esta necessidade, e não desenvolve novos hábitos de comportamento, não está, certamente, a trabalhar os seus hábitos de pensamento e de sentimento.
RESULTADOS DE SUCESSO, IMPLICAM HÁBITOS DE SUCESSO
Construir hábitos de sucesso dá muito trabalho, custa muito e, por vezes, pode mesmo doer.
Se não estivermos dispostos a pagar o preço inerente à construção de hábitos de sucesso, não estaremos a percorrer o caminho que nos vai levar a uma vida bem-sucedida e aos resultados que desejamos alcançar.
Ou seja, ou estamos dispostos a fazer um esforço extra, ou não nos podemos queixar, e procurar ter algum tipo de atenção de quem está à nossa volta, por não sermos suficientemente determinados na nossa necessidade de mudança.
COMO ALTERAR, OU PARAR, UM HÁBITO
Conseguimos alterar um hábito, através de uma quebra ou de uma rotura. Isto é, com algo que seja forte para nós. Por exemplo:
Colocar um elástico no pulso, para puxar sempre que repetirmos um hábito que queremos alterar, dar saltos, correr, respirar profundamente, bater no peito, fazer exercício, etc. Este tipo de ações vão criar uma rutura com algo que estamos a fazer e queremos mudar, por reconhecermos que não é o melhor para nós.
Utilizar um incentivo verbal como 1,2,3 GO, ter uma conversa com nós mesmos, dizendo algumas palavras fortes que nos impulsionam a mudar o hábito em causa, etc..
Podemos também:
Perguntar a nós próprios porque temos esse hábito e deixar vir a resposta.
Visualizar o futuro, sentir, ver e ouvir aquilo que queremos alcançar e pensar no novo hábito (diferente do que temos e queremos eliminar) que ainda temos de desenvolver, para lá chegar.
Tomar uma decisão e uma ação.
CONCLUSÃO
Quando fazemos estas tomadas de consciência e passamos a colocar em prática estas estratégias, começamos a dar início à mestria na nossavida.
Sermos mestres da nossa vida, significa sermos mestres a lidar com os nossos hábitos de pensamento, porque esses ninguém vê, mas são cruciais. Isto aumenta a possibilidade de cairmos em hábitos de pensamento que nos levam a mergulhar num mundo de obscuridão, ou num mundo paradisíaco, que não nos levam a lado nenhum.
Precisamos de aumentar o nosso nível de consciência, para passarmos a estar mais atentos a nós mesmos e percebermos se nos estamos a afundar nesse tipo de pensamentos que, na verdade, nada trazem de positivo.
Para que isso seja possível, será necessário que exista maturidade emocional e um mindset de crescimento, caso contrário, não seremos capazes de quebrar com esse estado, para passarmos a criar um novo estado que é onde precisamos, e queremos estar.
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Podes gerir mais eficazmente as tuas emoções e canalizar a tensão e o stress do teu dia-a-dia, através de técnicas de gestão emocional.
As emoções são parte integrante da nossa vida, mas quando são negativas e mal geridas, reduzem significativamente o nosso potencial, calma e criatividade, impedindo-nos de viver com qualidade de vida e de desfrutar de uma realidade feita de oportunidades.
A Neuropsicologia explica que temos cerca de 6.000 pensamentos por dia e que estes são semelhantes aos da semana, ou dias anteriores. Isto significa, que aprender a pensar de forma diferente e mudar de atitude relativamente a certas ideias, situações, ou pessoas, não é tarefa fácil, porque não nascemos treinados a saber como controlar as nossas emoções e pensamentos.
Quando aplicamos as técnicas de gestão emocional mais adequadas às várias situações da nossa vida, passamos a ter mais controlo sobre os nossos pensamentos e emoções logo, prevenimos doenças como a depressão e outros transtornos do foro emocional, ou psicológico, o que se traduz em mais saúde e bem-estar.
Existem várias formas de podermos aprender a controlar as nossas emoções, mas sendo esta uma aprendizagem pessoal, temos de adotar aquelas que possam ser as melhores para nós, porque o que serve aos outros, nem sempre serve para nós.
Essas técnicas podem passar por:
Deixar as preocupações para um único momento do dia
As preocupações e os pensamentos negativos nem sempre vêm quando queremos e trazem consigo medos e um nível de ansiedade que contribuem para a diminuição do nosso otimismo e bem-estar. No entanto, podemos controlar esses pensamentos e preocupações, relegando-os para mais tarde, ou seja, para um momento em que seja possível pensar com mais calma e inclusivamente, colocar por escrito as melhores soluções para os mesmos.
Mudar o foco
Os problemas com colegas de trabalho, familiares, dificuldades nas relações amorosas, preocupações com o futuro, etc., tendem a colocar-nos debaixo de uma imensa tensão, alimentam medos, baixam a autoestima e contribuem para a falta de controlo da nossa realidade. Voltar ao equilíbrio, pode passar por mudar o foco e a forma como olhamos para os problemas causados pelo ambiente em redor, aprendendo, por exemplo, a direcionar esse olhar para o nosso interior e prestando mais atenção a nós mesmos.
Decidir quais as situações a enfrentar e a evitar
Não podemos controlar tudo aquilo que acontece nas nossas vidas, mas podemos decidir o que queremos enfrentar ou evitar. Devemos enfrentar medos e limitações que nos impeçam de alcançar os nossos objetivos e, simultaneamente, evitar situações que não beneficiem o nosso bem-estar e integridade pessoal. Como por exemplo:
O contacto com pessoas ou situações geradoras de ansiedade.
Começar o dia a uma hora que nos impeça de iniciar o dia de trabalho com calma e bom humor.
Acumular demasiadas tarefas e obrigações.
Melhorar o autocontrolo, colocando o foco num futuro próximo
Sempre que o momento presente signifique que estamos a viver em stress, medo ou uma situação menos boa, o ideal será colocarmos a nossa atenção num futuro próximo, que pode ser o dia de amanhã ou a próxima semana e, por exemplo:
Pensar no que queremos alcançar nesse futuro próximo e o que podemos fazer para nos sentirmos mais seguros e confiantes.
Definir metas que sejam fáceis, positivas, enriqueçam o nosso futuro imediato e nos permitam encontrar mais satisfação, no momento presente.
Usar afirmações positivas que nos recordem o que temos de melhor, as nossas virtudes e o que já alcançamos no passado, passando a colocar essa esperança no futuro.
Usar a meditação para relaxar o corpo e a mente
A meditação é uma ótima prática na gestão das nossas emoções, mas deve ser feita com frequência, para poder trazer resultados efetivos.
Será necessária alguma paciência e consistência para podermos obter resultados, mas ao fim de algum tempo, certamente serão visíveis os benefícios dessa consistência. A meditação ajuda a controlar pensamentos, reduz o stress, melhora a capacidade de atenção e ajuda a eliminar a ansiedade, provocada pelos acontecimentos do dia-a-dia.
Usar estratégias de fuga ao stress
Muito de nós usam como técnica de gestão emocional e fuga ao stress, a representação, as artes criativas, a pintura, o desenho, o artesanato, a escrita, ou a música.
Outros preferem o desporto, a leitura, a meditação, o silêncio, os momentos de introspeção, estar junto da natureza, o convívio com familiares e amigos, passear com animais de estimação, ou viajar. Podem ser estas ou outras técnicas, o importante é que cada um de nós encontre as que lhe trazem mais benefícios, permitam diminuir os níveis de stress e viver com mais tranquilidade.
Ser mais objetiva/o
Por vezes ficamos enredados em ideias e factos que nos colocam numa espiral de negatividade e dificultam o encontro de saídas e soluções. Para que o possamos evitar, o ideal será não alimentarmos essa negatividade e sermos o mais objetivos possível, perguntando-nos, por exemplo:
“Qual a pior coisa que me pode acontecer?”
A esta pergunta, devemos juntar uma solução para cada uma das respostas que possam surgir, como por exemplo:
Se perder o meu emprego, vou finalmente dar luz ao projeto que quero implementar há alguns anos.
Se tiver dificuldades financeiras, posso pedir ajuda à minha família.
Etc..
Nota: As melhores técnicas para cada um de nós, muitas vezes são encontradas por nós mesmos ao percebermos, por exemplo, que uma determinada atividade nos traz calma e paz interior. Basta estarmos atentos aos fatores que são geradores de stress e ansiedade, evitando-os, dar tempo de qualidade a nós mesmos e atenção às nossas necessidades, vontades e emoções.
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