Estratégias para EVITAR a Preocupação Excessiva

2021 COM ATITUDE

A preocupação transforma-se num problema, quando se torna excessiva e parte integrante do nosso dia-a-dia.

Está muitas vezes relacionada com a pressão para sermos melhores estudantes, trabalhadores, marido, mulher, pai, mãe, amigo, etc., sendo a forma como cada um de nós gere essas pressões, que vai fazer toda a diferença na nossa vida e estado emocional.

É como se sobre nós pairasse uma cobrança constante acerca dos nossos resultados, que nos leva a sentir recompensados, quando fazemos algo positivo, ou debaixo de julgamento e crítica, quando fazemos algo que socialmente pode ser visto como reprovável.

Viver com essa sensação de “observação” constante sobre o que fazemos ou dizemos, pode colocar-nos debaixo de uma enorme carga emocional e levar-nos a entrar num padrão de preocupação excessiva relativamente, por exemplo, às decisões que vamos tomar no futuro.

Evitar cair nesse padrão passa por nos conhecermos bem, tomarmos consciência do quanto isso é prejudicial e por fazermos as mudanças que nos permitam retomar o nosso bem-estar e paz interior. 


O que nos leva à Preocupação Excessiva?

Podemos começar por entender que a preocupação não é mais do que pré-ocupar a mente com algo que pode não acontecer, mas que nos leva à ansiedade e a “sofrer” por antecipação.

Está, normalmente, relacionada com eventos futuros, que vivemos como se estivessem a acontecer, ou com reflexões acerca de algo do passado, ficando isto potenciado nas pessoas que tendem a analisar todos os pormenores das suas vidas, todas as suas interações sociais, e/ou que dependem, em demasia, da validação dos outros.

A preocupação tem em si uma mensagem, ou objetivo principal, que passa nos afastar de algo que o nosso cérebro identifica como perigoso, ou como uma ameaça. 

Exemplo disso, é a preocupação com a saúde neste contexto de pandemia e que, quando saudável, nos mantém afastados do perigo, mas que ao transformar-se em preocupação excessiva, nos mantém num estado de alerta constante, nos leva a ver ameaças em praticamente tudo que nos rodeia e a agir de forma emocional, descurando a capacidade de raciocinarmos de forma lógica.


Preocupação vs Preocupação Excessiva

A preocupação pode, e deve, servir como incentivo para melhorarmos comportamentos, concluirmos projetos, etc., mas se nos preocupamos em demasia, isso acaba por nos bloquear, deixar aquém do nosso potencial e capacidades e afetar a nossa saúde, podendo causar problemas mentas, emocionais e psicológicos.

Pode dificultar a concretização de objetivos, os relacionamento e impedir-nos de aproveitar o momento presente, tornando-se num hábito nocivo, do qual não conseguimos sair e que, no limite, nos pode levar a cair num estado grave de ansiedade, ou mesmo à fobia social.


Preocupação excessiva, ou necessidade de controlo?

Quando sentimos que não temos o controlo sobre algo, tendemos a ficar ansiosos, muito focados na situação e a querer resolvê-la com toda a rapidez, podendo complicar a sua resolução.

Ao ficarmos excessivamente preocupados com o nosso desempenho, a capacidade para executarmos tarefas, etc., isso pode levar-nos a entrar em stress, diminuir a capacidade de atenção e impedir-nos de concluir aquilo a que nos propusemos.

Precisamos de acreditar em nós mesmos, nas nossas capacidades e aceitar que os imprevistos fazem parte do percurso.

Assumir esta atitude, evita a apreensão e o sofrimento, porque percebemos que nunca será possível controlar tudo que acontece connosco, o que pensam sobre nós, etc..

A esta atitude, devemos juntar objetivos bem definidos, a preparação para enfrentar desafios e evitar querer controlar o que ainda não aconteceu.


4 Estratégias para EVITAR a Preocupação Excessiva


1ª. Trabalhar a Autoconfiança

A preocupação excessiva revela falta de confiança em nós mesmos e nas nossas capacidades. Porquê?

Porque mesmo quando vivemos situações negativas e inesperadas, devemos acreditar na capacidade para lidarmos com essas situações, confiar nas nossas competências e no instinto para resolvermos os desafios e imprevistos que são inerentes à vida.

Não devemos estar sempre à espera do pior, mas optar por colocar na nossa mente pensamentos positivos, evitando pensamentos que nos levem a desconfiar das nossas capacidades e a criar cenários causadores de apreensão e ansiedade. 


2ª. Partilhar Preocupações

Quando exteriorizarmos as nossas preocupações, por exemplo, com um profissional treinado em Coaching e Programação Neuro Linguística, como é o meu caso, relativizamos a importância que têm para para nós e encontramos as soluções que nos permitem tomar melhores decisões, ações e voltar a viver com tranquilidade e energia, a vida que criamos para nós. 

Essa ajuda é fundamental, quando aproximidade com os nossos problemas nos impede de os avaliarmos de forma lógica e de colocar em perspetiva todos os fatores envolvidos, levando-nos a fazer uma avaliação excessiva e emocional, a complicar o que é simples e a criar uma realidade de dor e sofrimento.

Nos casos menos graves, pode ajudar escrever sobre o que nos atormenta, falar com alguém que nos oiça, etc., mas se o problema se mantiver, devemos procurar ajuda terapêutica, para, num lugar seguro, podermos encontrar as soluções que nos permitam ter  um melhor entendimento sobre nós mesmos, a nossa vida e adquirir as estratégias e ferramentas que nos ajudem a lidar com situações e preocupações futuras.

Se tens dificuldade em gerir as tuas preocupações/emoções, estou aqui para te escutar atentamente, ajudar a recuperar estabilidade emocional e acriar a vida que desejas para ti.


3ª . Abdicar do Controlo

Tentar controlar todos os aspetos da vida, fazer planos para tudo e tentar antever todos os cenários, nunca poderá garantir o controlo total dos nossos resultados. Porquê?

Porque a vida é feita de incertezas e imprevistos, que devemos aceitar, até porque é nessa imprevisibilidade da vida que fazemos aprendizagens e nos enriquecemos enquanto seres em permanente evolução. 

O segredo está em aceitarmos que não podemos prever, ou controlar todas as variáveis da vida, os comportamentos dos outros, etc., e em não deixar que a nossa mente nos leve para cenários pessimistas que criamos e que, na sua maioria, são puras alucinações que em nada correspondem à realidade.

No entanto, fazemos o melhor que sabemos e errar faz parte da vida, por isso, devemos olhar para as nossas falhas como feedback do que temos a melhorar e não como algo a criticar e a que nos agarramos para não voltar a tentar.


4ª. Incluir o Recolhimento na Nossa Vida

Somos constantemente bombardeados por estímulos externos, ao assistirmos a filmes, vídeos, notícias, etc., e que podem não ser saudáveis e impedir-nos de ter momentos de silêncio, que são essenciais para nos podermos focar em nós mesmos, ouvir a nossa voz interior e evitar entrar emestados de stress que podem dar origem a descompensações emocionais, mentais e psicológicas.

Termos consciência dessa necessidade, leva-nos a substituir alguns dos momentos em que estamos perante estímulos externos, por momentos em que nos conectamos com o nosso mundo interior, através, por exemplo, da meditação, ou de exercícios que nos permitam controlar a respiração, baixar os níveis de stress, acalmar a mente, o espírito, relaxar o corpo, controlar os pensamentos e passar a ver a vida com mais clareza otimismo.

Desafia-te a ReComeçar do ponto onde estás e transforma-te na tua melhor versão!
Até já,
– Paula Magalhães –

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